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domingo, 5 de fevereiro de 2012

Fair Play* e o tênis

A prática do fair play. Os Valores de Carta Olímpica, mesmo que universais, podem ter representações diferentes ao variar de cultura e de momento histórico 

Por: Adriano Leal de Carvalho

O fair play está claramente vinculado à ética no meio esportivo. Suas inter-relações com o comportamento considerado exemplar por um ser humano dentro e fora da prática competitiva se tornam cada vez mais incisivas. Isso acontece porque o esporte é um fenômeno que visa equilibrar a razão, a emoção e a espiritualidade do homem através do fair play. Logo, busca promover uma mobilização em prol do comportamento e do pensamento ético se seus envolvidos (Portela, 1999).

Observando o fair play sob uma ótica comportamental, vemos que a herança de todo o comportamento humano se encontra na capacidade intelectual (atrelada a análises racionais e informativas) e no sistema motivacional (atrelada a experiência consciente e preferências pessoais) (Pugh, 1980), onde a emoção interfere na racionalidade analítica. Em meio a essa divisão, se a ética no meio esportivo se enquadra unida à parte intelectual ou à motivacional, é uma pergunta que ficaria no ar.

No entanto, uma outra forma para se assimilar de forma prática o ideal do fair play seria utilizando-a como uma espécie de educação para a reciprocidade, ou seja, identificar-se no adversário, observando que ele é uma pessoa tão importante para a prática esportiva quanto si. E, através dessa identificação, onde nos vemos no papel do oponente, o respeito aflora e surge o entendimento de que o vitorioso e o derrotado são condições instantâneas inseridas no cenário esportivo, e que podem mudar de posição em pouco tempo. Relativo a isso, pode-se afirmar que o mais importante que pode existir na realização de alguns esportes, como o tênis, por exemplo, não é o uso da raquete, nem da rede, nem da quadra, pois numa prática improvisada todos esses elementos podem ser substituídos. O mais importante para se conseguir o prazer da prática do tênis é a existência de um adversário (Cox, 1999), o que implica numa necessidade do outro e num respeito mútuo, alicerce do fair play (Mataruna dos Santos e Tercitano, 2002), uma vez que, sem o adversário, a prática do esporte torna-se impossível.
Obrigado Roger Federer

TORNEIO ABERTO TENNIS HILL

Semi finaL: Bruno venceu  6x3 6x0
Final: Bruno não venceu: 6x2 4x6 5x7
Esta é uma daquelas  partidas que deve ser apagada da menória das diversas pessoas que assistiram. Uma partida que não deve ser contada às pessoas que não assistiram, pois pode desmotivar para sempre, qualquer pessoa que pense que o tênis competitivo é honesto e justo.
Se "Tènis" fosse isso que vi ontem, com essa arbitragem, com essa ética esportiva e com esse respeito aos colegas Pais e tenistas, certamente, essa modalidadae esportiva, não teria mais adeptos.
Foi muito vergonhoso!!! Cheguei a ter vergonha de ser treinador de tênis. MAS JÀ PASSOU!! kkk
Quando há  posturas de diversas partes assim, quebram totalmente a cadeia de evolução do tênis brasileiro.
Ainda bem que temos grande expèriencia e sabemos bem que quando o funil estreita, só passam os bons.
Ou aprende ou tá fora!
Mas por enquanto é assim!!! Quem viu, viu!
Obrigado pelas inúmeras mensagens recebidas de indignação completa com o acontecido, Valeu!!!
Obrigado ao Paulão, Lu, Giulia e o vovô pela ilustre presença.
Chega a ser hilário a lembrança da situação: um árbitro responsável por um torneio infanto juvenil de destaque no Estado, andava pelas quadras, trajado com um chinelo marron de padre franciscano de 5ª linha, uma bermuda de pescador do rio tietê, uma camiseta surrada de listas azuis horizontais de marinheiro do mesmo rio e um boné de skate. hahahahaha!!! Era o próprio árbitro. Que postura!!!
É claro que cada um se veste como quiser, se não estiver trabalhando. MAS, se estiver desempenhando um papel profissional, coloque-se em seu lugar. É o mínimo. Pelo menos para ser identificado. Mesmo que não entenda nada do riscado e tenha um cegueira profunda.
Ao entrar na quadra com olhos muito vermelhos e fundos, que no mínimo delatam a rapidez de raciocício, quando apoiados pela sua profunda fisionomia de paisagem, mostrou a sua visão de Andrea Bocelli.  FANTÁSTICO!!!!
A cena triste:
A galera reclamando da marcação equivocada de 2 palmos de distancia  em pleno mach point e o árbitro firme como aquela postura segura e amedrontadora do poderoso escrivão da delegacia de polícia da esquina. O adversário ficou feliz e aceitou!!! Faltou o Fair Play* que Roger Federer ensina a todos os adversários e a todos os espectadores a cada partida que joga, ao  passar por cima em diversas ocasiões, sobre as decisóes de árbitros renomados e bem remunerados apenas para olhar as bolas entrarem e saírem, de juizes de linha espalhados pela quadra e até do desafio virtual a que tem direito, quando ele percebe que está sendo beneficiado por um equívoco da arbitragem. Ele é um ser superior e deve ser exemplo a ser seguido. É simples assim!!!
O Bruno agradeçe o apoio de todos e promete trabalhar para aprender a ganhar nesse nais novo formato de competição.
O Bruno saiu da quadra desapontado com o acontecido e eu como Pai estava triste, muito triste mas forte como treinador e pronto para confortá-lo e motivá-lo.
Mas não foi necessária a minha interferencia. Tive uma grata surpresa: diferentemente das derrotas em partidas duras que o Bruno já sentiu na pele, ontem , ao entrar no carro, no caminho de volta para casa, ele começou a cantar alto e dançar ao som do CD da Adele, como se tivesse vencido a partida. Passamos para pegar o Lucas (irmão) e fomos jantar num restaurante e o Bruno não parou de contar piadas, numa tranquilidade e alegria contagiante.
Foi dormir na casa de um amigo, feliz da vida.
Foi só aí, que parei para analisar e compreendi o que passou na sua cabeça. Muito simples e óbvio como deve ser: Para ele, ficou muito claro que ele não perdeu! Tiraram dele de uma forma estranha a vitória que estava construida com tranquilidade, num placar de 6x2 3x0 (40x0) até então.
Aprendi com ele e assim fiquei com mesma sensação.
Valeu Brunão!!! Pronto para o Rio de Janeiro semana que vem.
VAMOS EM FRENTE!!!